Lamechas ? Te enganas .

Aqui , neste preciso momento eu declaro que a porta foi fechada á tristeza . Deixem-me dançar como sempre dançei apesar de não ser um dos meus dotes . Deixem-me gritar por entre o silêncio e fazer o meu riso ecoar pela rua mesmo que esta esteja deserta . Eu só quero viver , e pra viver é preciso saber .

 Tomai-me como louca se para vós louca me encontro, mas  o que me corre nas veias é mais que sangue , é mais que oxigénio . Tenho mais em mim que muitos de vós alguma vez terão, pelo simples facto de ser capaz de passar por cima de tudo mesmo que ninguém perceba que a solidão por veres também descobre a minha morada.

 Amar faz parte da vida , e quem não ama não sabe o que é viver . Já tenho inimigos que cheguem, e a esses digo obrigado pois ninguém inveja algo que já possui . Eu sei amar , sei sofrer e sei chorar na escuridão imensa do meu quarto . Descobri recentemente os prazeres da nicotina , e de nada me orgulho de o ter feito . Já caí meus caros , já tropeçei e estive no fundo do posso mas ganhei asas e regressei ao meu Mundo .

 Sonhem , pois sem sonhar , viver não é interessante .

 

Quando eu morrer , quando este Mundo decidir que chegou a minha hora , que seja escrito na minha lápide : aqui jaz Rita Isabel Valentim Francisco, eterna sonhadora e amante da vida.

publicado por Lébasi às 18:02