Mais uma vez .
Mais uma vez o mundo perdeu-se sem que eu tivesse o direito de retaliar. A azáfoma rotineira regressou e desta vez as palavras não quiseram sair. Gritos de quem me devia proteger, criticas de quem não sabe o que diz.
Não me defendi, não gritei nem retribui a maldade presente em cada palavra naquele tom tão malicioso. Ouvi a minha sentença e em nada me afectou. Talvez não dependa assim tanto da tecnologia como pensava.
A cada discussão as palavras perdem o seu valor e as que uso com eles são palavras desperdiçadas com quem finge ouvir. Antes era eu quem chorava por me cortarem as asas, hoje ignoro as suas sentenças e deixo que elas cresçam. A noite é minha, por hoje.